Como sou quase uma turista na cidade, tem cada coisa que consigo perceber ou quem sabe ocorre só comigo.
Um dia desses, estava no terminal para pegar outro ônibus e de repente, parou do meu lado duas mulheres, até ai tudo bem, mas o diálogo era escabroso resumindo: Tá eu sei que sou a namorada, mas você como a outra tem que satisfazê-lo, fico cansada quando ele chega em casa pedindo atenção, é sinal que você não está fazendo direito, como você quer que eu lhe aceite desta maneira, lembre-se foi eu que lhe procurei para saber qual era sua atitude com ele! Então já imagina minha cara nesta conversa, fiquei de cabelo em pé, já pensou na modernidade a mulher e a amante como melhores amigas?
Bem, mas vamos lá, você já deve ter tido a experiência de consolar alguém no ônibus, principalmente quando está lendo ou ouvindo aquela música top, sim já passei por isso, a pessoa sentar do meu lado e chorar, chorar e soluçar, e de repente virar pra mim e perguntar porquê, e eu ficar com os olhos grandes e não entender o que está acontecendo, e de repente a pessoa ir para seu ombro e chorar e chorar, e todos nos ônibus te olhando, e você agindo como um consolador, se perguntando porque comigo?
Mas, a melhor mesmo, foi em quase 15 minutos, peguei aquele busão lotado e estava rolando dentro dele uma conversa de comadres que não se viam a décadas, sabe todos os segredos contados a plenos pulmões, mas a melhor perguntar de troca delas era: Como tá seu irmão? Do mesmo jeito, e todos querendo saber de que jeito o caboclo estava, fiquei sabendo que uma delas tinha se separado depois de 10 anos juntos com o primeiro namorado, mas que depois de 2 anos separada dele, o amor ressurgiu e casaram de novo, sabe de papel passado e tudo, claro com direito a festa.
São histórias da vida real, que todos nos fazemos parte no dia-a-dia.
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